terça-feira, 24 de abril de 2012

ESTA É A TURMA DOS MASCOTES QUE ESTÃO ESPALHADOS PELO CAMPUS CAPITAL DA USP. 
TODOS SÃO AMIGOS DO BIM. 
Ao encontrá-los não se esqueça de fazer muito carinho e dar toda a proteção. Eles não são cães abandonados. Não mais! Agora são nossos mascotes. 
Este trabalho foi feito pela Ana Elisa de Rizzo e Aglay Leite












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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O MEU LATIDO CONTINUA O MESMO, MAS O MEU JARDIM .... NEM TE CONTO!
Muito bem. Vocês venceram! Depois de tantos apelos, de gritos de desespero, de ameaças de suicídios, vou atender a vocês, caros fãs, e mostrar um tantinho da minha privacidade. Estou me referindo a minha nova casa, aquela onde estou morando há exato um ano. Todos sabem que depois da cirurgia na pata que religou o meu joelho não pude mais ficar no campus. Claro que a indignação tomou conta deste ser que vos late porque sempre fui livre na essência. Sou um fefeleche da nata. Entretanto, a médica veterinária foi categórica: Bim solto no campus ... nunca mais! Puseram uma coleira envolvendo o meu corpo roliço e uma guia que só me deixa ir onde se acha que não há perigo. Coisa besta! Os humanos são confusos. Explico: durante quase dez anos fiquei solto pelo campus, andando de cá a lá, passeando por todas as moitas e dormindo onde bem me aprouvesse e ninguém se preocupava com os tais perigos. Os passeios pelos bandejões, atravessando as avenidas, eram a minha rotina. Tudo mudou. Hoje estou morando em um condomínio onde tem um pouco de tudo, de bom e de mau. Resolvi abrir o jogo para todo mundo entender isso. Arranjaram um emprego pra este peludo que vos late. E olhem que já estou com dez anos, ou seja, em plena terceira idade. Humanos não são equivocados? Eu acho que sim.
Sou o guarda-patas de uma cadelinha chamada Lua e que mora no mesmo apartamento que eu e outros peludos. Como ela é muito espevitada e sem noção do perigo, fui escalado para escoltá-la durante os passeios pelo condomínio. Ela me chama de gordo. Pois é! Estou ganhando pela ração comida e pelo leite de soja bebido. Nada sai de graça neste mundo dos humanos. Porém, confesso que gosto disso. Primeiro porque passeio todos os dias depois do meu café da manhã e antes do meu jantar estou novamente pondo as patas de fora. Depois porque a Lua é muito engraçada. Uma cadelinha ingênua que mete o focinho em todos os lugares. Se eu não cuido, lá vem encrenca.
Bom, nas próximas postagens vou mostrar fotos de onde moro. Acho que vocês vão gostar. Porém, sempre e sempre, a minha casa sempre será o prédio da História-Geografia. Minha e do Fefelinho, é claro; entretanto, ter casa, comida, carinho, veterinários e pelo lavado é tuuuudo de bom. Aprendi com a Lua a colocar o focinho pra cima e latir: obaaaaaaaaaaaa.


Foto minha com a Lua passeando no condomínio onde moramos.

sábado, 17 de março de 2012

UM GRANDE AFAGO, PROFESSOR AZIZ AB'SABER.


Hoje é um dia triste para todo mundo. O professor Aziz resolveu ficar transparente aos olhos dos humanos. Como assim? Simples. Não humanos e humanos suuuuper especiais nunca morrem; ficam transparentes e sempre presentes no nosso mundo real. Eu bem que queria ter ido lá na cerimônia de homenagens, mas cachorro não entra.E de nada adianta mostrar meu crachá de mascote oficial da FFLCH!
Nessas horas é melhor respirar fundo e deixar a dor sair do coração para os olhos. Mas, eu estive nas imediações sim. Fui lá porque sei que o professor Aziz protegia os animais com seus estudos e falas. Tanto é que um dia me encontrou no corredor do prédio da História / Geografia e ao saber que eu era o mascote da turma da FFLCH toda me afagou as orelhas e disse:

- Você e a FFLCH são sortudos por terem um ao outro.

E me deu um pedaço do salgado que estava comendo.

Agora a FFLCH tem mais um guia protetor e as grandes causas da natureza também. Mas tenho um pedido a fazer:
- Professor, apenas fique por perto, por favor. Precisamos sempre de sua ajuda. Todos nós!

terça-feira, 13 de março de 2012

BEM-VINDOS ... ou ... BENVINDOS .... SEI LÁ! CHAME ALGUÉM DA LETRAS QUE ENTENDA COMO FICOU A REFORMA ORTOGRÁFICA!

Ei amigos. Estamos de volta. Aulas começadas, agitação nos prédios e tuuuudo aquilo que de melhor há nesta Universidade, ou seja, nós! Quero dar as boas vindas para todos os alunos, novatos e veteranos e apresentar o meu mascote, o Fefelinho, atualmente cheio de listinhas. Para que vocês o vejam melhor apresento uma foto nossa.


Eu pensei em levá-lo para a festa de encerramento da semana da calourada fefeleche mas como ele ainda é muuuuito ingênuo ... melhor não. Eis algumas fotos de antes da festa. Por que? Porque me levaram embora dizendo que sou um cachorro sério e mais outras coisas bestas dos humanos que nem vou perder meu tempo de expor.




Nas próximas postagens vou atender aos milhares - quiçá milhões - de pedidos para mostrar onde estou morando e em que condições. Tirem os filhotes da sala porque cenas de grande impacto serão postadas. uAU.

Lambidas felizes em todos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS PARA TODOS

Queremos desejar a todo mundo boas festas. E olha aí, pessoal, tem um ano chegando, novinho, pra gente poder escrever tuuuudo de bom nele. Vamos nessa, fefeleches, todos os demais uspianos e os meus milhões de fãs espalhados pelo mundo! Eu e o Fefelinho vamos estar de olho, hein!!!

Aproveitamos para dizer que nas próximas postagens vamos mostrar nossa nova casa e nossos novos amigos. Aguardem que muitas surpresas virão. O Bim está na área, pessoal! Boas férias.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COLOCANDO AS QUATRO PATAS NA HISTÓRIA ..

Dedicado a Rosa e ao Diogo que jamais desistem dos seus ideais.


.. e na Geografia, nas Ciências Sociais, nas Letras e na Filosofia!  Voltei correndo pro blog - que os meus médicos do Hovet não me leiam! - e estou nervoso! Foi me ausentar por tempinho para que tudo virasse de patas pra cima! Estava eu em plenas férias – merecidas, diga-se de passagem – quando fui acionado cãolularmente pelos colegas peludos do campus, todos apavorados por conta de um sem número de barulhos vindos de bocas e coisas que explodem e assustam. Foi uma debandada geral e têm cachorros, gatos, pombas, ratos do mato, corujas, formigas, cupins, carrapatos, pulgas e até mesmo as velhas baratas que vivem nos esgotos, todos, ainda apavorados, escondidos pelos milhares de buracos feitos pelos preás. Como pode isso? Ninguém pensou que poderia machucar um de nós? Não? Não acredito!  A Querida e o (Joa)Quim, que circulam há anos pelas imediações da FFLCH e da Química, me latiram que a coisa foi complicada porque tinha muito mais gente gritando do que falando. Uns batiam os pés, outros jogavam pedras, uns tantos usavam cassetetes! Carros foram usados como balanços e vidros se quebraram. Isso assusta os bichos e até mesmo os abacates do estacionamento e os bambus da ferradura ainda estão verdes de medo. 

E a sujeira que ficou? Nunca entendi porque todas as manifestações humanas, sejam elas de alegria, tristeza ou revolta, tenham que deixar tantas coisas pelo chão! Os cachorros do pessoal da limpeza reclamam que esse trabalho extra que seus tutores têm que fazer não é pago. Coisa triste, não? Vindos de quem defende esse pessoal ... não dá pra entender! Não se pode fazer uma manifestação sem sujar tudo? Não? Então que se cate o que se deixou cair! Eu cansei de ficar com as patas cheirando a bebidas caídas sabe-se lá por quais vias, ou sujas de tintas usadas nos cartazes. Até mesmo levei nelas cortes com vidros quebrados.  Acreditem amigos, que tem aqueles que fazem os meus domínios – os matos – de banheiro! Argh! A gente pisa e fica com uma sola na pata feita de cocô. Pelos ossos sagrados dos ancestrais caninos!


Mesmo sem ter tomado parte ativa nos acontecimentos não posso deixar de me posicionar sobre o que está acontecendo nas imediações do meu território, ou seja, em todos os locais onde há uma árvore, um poste, um montinho de terra ou uma touceira onde marquei ou não com meu xixi. Adubei muitas plantas com meu cocô e se não me refiro ao campus inteiro, foco principalmente nos terrenos que circundam a Fefeleche. Já o meu charme abrange a USP inteirinha, todos os campi.

Não perdendo o horizonte, pessoal, onde já se viu tamanha confusão por causa de uma fumacinha? A segurança no campus está meio complicada mesmo. Todos os dias muitos cães são abandonados lá pelos seus tutores que não os querem mais. Alguns são presos por cordas em árvores para não seguirem os carros que fogem porque abandono é crime. Ficam vagando tristemente pelas nossas ruas na esperança de um carinho, de um prato de comida. Dormem com medo constante de inimigos. São mais preocupações para os tutores que cuidam do assunto. Triste mesmo! E tem sempre um maluco que cisma em atacar os cãopanheiros que vivem soltos e ambientados no campus como se eles fossem algum tipo de ameaça. Aí não tem santo que ajude! A gente precisa é de proteção!

Não sei se a tal PM pode ajudar, e por isso quero convocar os cães policiais, aqueles que trabalham na segurança, para discutirmos o assunto. Sei que eles têm algo a latir e é preciso ouvir todos os lados da questão.  Os cachorros dos PM, dos da Guarda Universitária e dos Vigilantes terceirizados podem nos ajudar, principalmente aqueles que vivem nas imediações ou mesmo dentro da Comunidade São Remo. Sei que muitos moram lá, mas escondem isso porque têm medo que os bandidos os encontrem! Que horror! Alguém sabe me dizer que o reitor tem cachorro? Gostaria de ouvir o que ele tem a latir sobre isso tudo. O pessoal do nosso canil tem reivindicações a fazer visando suas necessidades especiais. Pode ser um bom momento! Tem os cachorros do Crusp, os do IEB, da Psicologia, do IME, da Bio, da Poli e até mesmo os da FEA. Precisamos que se unam em torno de uma causa canina única. Ouvi dizer que os da USP-Leste estão tendo muitos problemas. Quero convocar os cachorros dos professores, dos alunos, dos funcionários, os da Comunidade São Remo e até mesmo dos terceirizados em geral. Até mesmo os tios dos cachorros quentes precisam participar.Todo mundo sabe alguma coisa a mais que o outro e pode ajudar a construir uma só frente!

O que não podemos deixar acontecer é que alguns penetras – e os humanos são craques nisso e tentam adestrar bichos para esses fins esquivos – entrem no nosso grupo, tumultuem e coloquem latidos em nossos focinhos como se fossem nossos! Isso jamais. Sabemos o que queremos. Somos cães SRD - Sem Raça Definida, o que significa que temos todas as raças. Temos todos dentro nós. Somos todos e únicos ao mesmo tempo. Se “viramos latas” é porque temos focinhos, somos legítimos donos deles e não aceitamos coleiras de ninguém. Nossas guias são conduzidas apenas por aqueles que consideramos nossos tutores. Somos cachorros dos campi da USP, morando ou não neles.

Aí se perguntarem se sou contra ou a favor da PM no campus lato que exijo a PM no campus, na cidade, no mundo porque ninguém pode viver sem a Pizza de Mussarela. Não era isso? Pode ser Pastel de Milho? Polenta à Milanesa? Puxa! Tanta coisa pode-se fazer com PM!   

Bim
26 de novembro de 2011. 

domingo, 14 de agosto de 2011

PORCO ESPINHO COISA NENHUMA! 
ESPÍRITO DE PORCO, ISSO SIM!


Olhem bem para essa foto! Esse cachorro apavorado, cheio de agulhinhas parece este que vos escreve? Onde está o charme do andar rebolante, a beleza do focinho farejante e o brilho do pelo ondulante? Devem ter escapado pela janela porque a porta estava bem trancada! Onde já se viu espetar um pobre coitado assim? E olhem só a minha posição! No chão e totalmente à mercê do ataque pontudo! Nunca podia imaginar que fariam essa perfídia comigo. (Ando lendo muita literatura antiga, não?) Cheguei ao prédio da História/Geografia (e coloco sempre nessa ordem porque a sala é na História. Daí ... melhor não ferir orgulhos, certo?) com a maior alegria. Ia encontrar velhos amigos: humanos, caninos e comestíveis. O aroma alegre do pão de queijo do contêiner, a voz da nossa abençoada copeira sempre feliz, o ar meio pesadinho vindo daquelas britadeiras das laterais do prédio, as mocinhas da limpeza passando e repassando o pano na rampa, tudo isso me levava a suspiros de saudade. Os guardas me oferecendo pastéis e petiscos, e mesmo que eu não os pudesse aceitar, sentia que a felicidade se instalara na brisa dos corredores. Que bom! Estava eu pronto para encontrar os meus postes camaradas e árvores preferidas, para neles marcar meu território quando fui subitamente depositado sobre um colchonete azul que não combinava com minha pelagem preto-caramelo sujo. Bom, pelo menos a minha manta veio por cima e mesmo sendo rosa não tinha florzinhas! Fiquei desconfiado quando me colocaram à disposição um bocado daqueles biscoitos que os humanos insistem em chamar de ossinhos. Quando é que eles vão perceber que aqueles tais ossinhos são feitos de farinha de soja e de espinhas de peixe? Alguém tem que explicar isso a eles porque é muito feio falar coisas sem saber. Mas, voltando a minha desdita, estava eu lá naquele colchão, olhando os ossinhos, quando entra a minha velha conhecida, Dra. Adriana, a veterinária acupunturista que me atendeu há tempos, quando a dor na coluna vertebral era insuportável. Fiquei feliz porque ela sempre afaga meu pelo, me enche de beijos e de agrados e tira a dor. Apesar de todos os procedimentos médicos pelos quais passei, essa dor que se refere à outra pata, permaneceu. Porém, veio ali a certeza de que algo aconteceria. E aconteceu! Rapidamente virei um cachorro cheio de agulhas espetadas e algumas delas com presilhas cujos fios eram ligados numa engenhoca que dava belisquinhos. Como? Não sabem o que é um belisquinho? É um beliscão pequenininho! Humanos são complicados para entender as coisas, não? Pois bem! Fiquei eu lá querendo me livrar dos espetinhos, mas minha tutora que é meio espanhola, meio italiana não deu trégua. Aos poucos fui ficando relaxado e sonolento, e elas duas, a Adriana e minha tutora, começaram a conversar sobre as coisas da vida e o estado da arte. Daí não tive outro jeito senão dormir. Quando acordei estava sem dor na coluna e já não era um cão-espinho ou porco-canino, ou espinho no porco canino ... sei lá. Tinha voltado a ser o Bim. Ganhei carinhos, escovação no corpo todo e um grande passeio pelo campus. Que bom que estou com todo mundo, de novo, ao mesmo tempo em que tenho tutores. Sou um cachorro sortudo ainda que às vezes vire um porco-espinho canino e meus tutores insistam em dizer que tenho idéias de espírito de porco! Tenho tido aulas e mais aulas com a matilha onde estou atualmente. Vejam algumas das minhas performances no http://paodequeijodalua.blogspot.com . Eu faço bonito lá como um autêntico Fefeleche que sou!  Um grande AU AU e AU, bom semestre a todos e ESTUDEM para um dia serem como eu!
Ah! Dra.Adriana Nagasawa: e-mail adnagasawa@bol.com.br Acupuntura veterinária