segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS PARA TODOS

Queremos desejar a todo mundo boas festas. E olha aí, pessoal, tem um ano chegando, novinho, pra gente poder escrever tuuuudo de bom nele. Vamos nessa, fefeleches, todos os demais uspianos e os meus milhões de fãs espalhados pelo mundo! Eu e o Fefelinho vamos estar de olho, hein!!!

Aproveitamos para dizer que nas próximas postagens vamos mostrar nossa nova casa e nossos novos amigos. Aguardem que muitas surpresas virão. O Bim está na área, pessoal! Boas férias.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COLOCANDO AS QUATRO PATAS NA HISTÓRIA ..

Dedicado a Rosa e ao Diogo que jamais desistem dos seus ideais.


.. e na Geografia, nas Ciências Sociais, nas Letras e na Filosofia!  Voltei correndo pro blog - que os meus médicos do Hovet não me leiam! - e estou nervoso! Foi me ausentar por tempinho para que tudo virasse de patas pra cima! Estava eu em plenas férias – merecidas, diga-se de passagem – quando fui acionado cãolularmente pelos colegas peludos do campus, todos apavorados por conta de um sem número de barulhos vindos de bocas e coisas que explodem e assustam. Foi uma debandada geral e têm cachorros, gatos, pombas, ratos do mato, corujas, formigas, cupins, carrapatos, pulgas e até mesmo as velhas baratas que vivem nos esgotos, todos, ainda apavorados, escondidos pelos milhares de buracos feitos pelos preás. Como pode isso? Ninguém pensou que poderia machucar um de nós? Não? Não acredito!  A Querida e o (Joa)Quim, que circulam há anos pelas imediações da FFLCH e da Química, me latiram que a coisa foi complicada porque tinha muito mais gente gritando do que falando. Uns batiam os pés, outros jogavam pedras, uns tantos usavam cassetetes! Carros foram usados como balanços e vidros se quebraram. Isso assusta os bichos e até mesmo os abacates do estacionamento e os bambus da ferradura ainda estão verdes de medo. 

E a sujeira que ficou? Nunca entendi porque todas as manifestações humanas, sejam elas de alegria, tristeza ou revolta, tenham que deixar tantas coisas pelo chão! Os cachorros do pessoal da limpeza reclamam que esse trabalho extra que seus tutores têm que fazer não é pago. Coisa triste, não? Vindos de quem defende esse pessoal ... não dá pra entender! Não se pode fazer uma manifestação sem sujar tudo? Não? Então que se cate o que se deixou cair! Eu cansei de ficar com as patas cheirando a bebidas caídas sabe-se lá por quais vias, ou sujas de tintas usadas nos cartazes. Até mesmo levei nelas cortes com vidros quebrados.  Acreditem amigos, que tem aqueles que fazem os meus domínios – os matos – de banheiro! Argh! A gente pisa e fica com uma sola na pata feita de cocô. Pelos ossos sagrados dos ancestrais caninos!


Mesmo sem ter tomado parte ativa nos acontecimentos não posso deixar de me posicionar sobre o que está acontecendo nas imediações do meu território, ou seja, em todos os locais onde há uma árvore, um poste, um montinho de terra ou uma touceira onde marquei ou não com meu xixi. Adubei muitas plantas com meu cocô e se não me refiro ao campus inteiro, foco principalmente nos terrenos que circundam a Fefeleche. Já o meu charme abrange a USP inteirinha, todos os campi.

Não perdendo o horizonte, pessoal, onde já se viu tamanha confusão por causa de uma fumacinha? A segurança no campus está meio complicada mesmo. Todos os dias muitos cães são abandonados lá pelos seus tutores que não os querem mais. Alguns são presos por cordas em árvores para não seguirem os carros que fogem porque abandono é crime. Ficam vagando tristemente pelas nossas ruas na esperança de um carinho, de um prato de comida. Dormem com medo constante de inimigos. São mais preocupações para os tutores que cuidam do assunto. Triste mesmo! E tem sempre um maluco que cisma em atacar os cãopanheiros que vivem soltos e ambientados no campus como se eles fossem algum tipo de ameaça. Aí não tem santo que ajude! A gente precisa é de proteção!

Não sei se a tal PM pode ajudar, e por isso quero convocar os cães policiais, aqueles que trabalham na segurança, para discutirmos o assunto. Sei que eles têm algo a latir e é preciso ouvir todos os lados da questão.  Os cachorros dos PM, dos da Guarda Universitária e dos Vigilantes terceirizados podem nos ajudar, principalmente aqueles que vivem nas imediações ou mesmo dentro da Comunidade São Remo. Sei que muitos moram lá, mas escondem isso porque têm medo que os bandidos os encontrem! Que horror! Alguém sabe me dizer que o reitor tem cachorro? Gostaria de ouvir o que ele tem a latir sobre isso tudo. O pessoal do nosso canil tem reivindicações a fazer visando suas necessidades especiais. Pode ser um bom momento! Tem os cachorros do Crusp, os do IEB, da Psicologia, do IME, da Bio, da Poli e até mesmo os da FEA. Precisamos que se unam em torno de uma causa canina única. Ouvi dizer que os da USP-Leste estão tendo muitos problemas. Quero convocar os cachorros dos professores, dos alunos, dos funcionários, os da Comunidade São Remo e até mesmo dos terceirizados em geral. Até mesmo os tios dos cachorros quentes precisam participar.Todo mundo sabe alguma coisa a mais que o outro e pode ajudar a construir uma só frente!

O que não podemos deixar acontecer é que alguns penetras – e os humanos são craques nisso e tentam adestrar bichos para esses fins esquivos – entrem no nosso grupo, tumultuem e coloquem latidos em nossos focinhos como se fossem nossos! Isso jamais. Sabemos o que queremos. Somos cães SRD - Sem Raça Definida, o que significa que temos todas as raças. Temos todos dentro nós. Somos todos e únicos ao mesmo tempo. Se “viramos latas” é porque temos focinhos, somos legítimos donos deles e não aceitamos coleiras de ninguém. Nossas guias são conduzidas apenas por aqueles que consideramos nossos tutores. Somos cachorros dos campi da USP, morando ou não neles.

Aí se perguntarem se sou contra ou a favor da PM no campus lato que exijo a PM no campus, na cidade, no mundo porque ninguém pode viver sem a Pizza de Mussarela. Não era isso? Pode ser Pastel de Milho? Polenta à Milanesa? Puxa! Tanta coisa pode-se fazer com PM!   

Bim
26 de novembro de 2011. 

domingo, 14 de agosto de 2011

PORCO ESPINHO COISA NENHUMA! 
ESPÍRITO DE PORCO, ISSO SIM!


Olhem bem para essa foto! Esse cachorro apavorado, cheio de agulhinhas parece este que vos escreve? Onde está o charme do andar rebolante, a beleza do focinho farejante e o brilho do pelo ondulante? Devem ter escapado pela janela porque a porta estava bem trancada! Onde já se viu espetar um pobre coitado assim? E olhem só a minha posição! No chão e totalmente à mercê do ataque pontudo! Nunca podia imaginar que fariam essa perfídia comigo. (Ando lendo muita literatura antiga, não?) Cheguei ao prédio da História/Geografia (e coloco sempre nessa ordem porque a sala é na História. Daí ... melhor não ferir orgulhos, certo?) com a maior alegria. Ia encontrar velhos amigos: humanos, caninos e comestíveis. O aroma alegre do pão de queijo do contêiner, a voz da nossa abençoada copeira sempre feliz, o ar meio pesadinho vindo daquelas britadeiras das laterais do prédio, as mocinhas da limpeza passando e repassando o pano na rampa, tudo isso me levava a suspiros de saudade. Os guardas me oferecendo pastéis e petiscos, e mesmo que eu não os pudesse aceitar, sentia que a felicidade se instalara na brisa dos corredores. Que bom! Estava eu pronto para encontrar os meus postes camaradas e árvores preferidas, para neles marcar meu território quando fui subitamente depositado sobre um colchonete azul que não combinava com minha pelagem preto-caramelo sujo. Bom, pelo menos a minha manta veio por cima e mesmo sendo rosa não tinha florzinhas! Fiquei desconfiado quando me colocaram à disposição um bocado daqueles biscoitos que os humanos insistem em chamar de ossinhos. Quando é que eles vão perceber que aqueles tais ossinhos são feitos de farinha de soja e de espinhas de peixe? Alguém tem que explicar isso a eles porque é muito feio falar coisas sem saber. Mas, voltando a minha desdita, estava eu lá naquele colchão, olhando os ossinhos, quando entra a minha velha conhecida, Dra. Adriana, a veterinária acupunturista que me atendeu há tempos, quando a dor na coluna vertebral era insuportável. Fiquei feliz porque ela sempre afaga meu pelo, me enche de beijos e de agrados e tira a dor. Apesar de todos os procedimentos médicos pelos quais passei, essa dor que se refere à outra pata, permaneceu. Porém, veio ali a certeza de que algo aconteceria. E aconteceu! Rapidamente virei um cachorro cheio de agulhas espetadas e algumas delas com presilhas cujos fios eram ligados numa engenhoca que dava belisquinhos. Como? Não sabem o que é um belisquinho? É um beliscão pequenininho! Humanos são complicados para entender as coisas, não? Pois bem! Fiquei eu lá querendo me livrar dos espetinhos, mas minha tutora que é meio espanhola, meio italiana não deu trégua. Aos poucos fui ficando relaxado e sonolento, e elas duas, a Adriana e minha tutora, começaram a conversar sobre as coisas da vida e o estado da arte. Daí não tive outro jeito senão dormir. Quando acordei estava sem dor na coluna e já não era um cão-espinho ou porco-canino, ou espinho no porco canino ... sei lá. Tinha voltado a ser o Bim. Ganhei carinhos, escovação no corpo todo e um grande passeio pelo campus. Que bom que estou com todo mundo, de novo, ao mesmo tempo em que tenho tutores. Sou um cachorro sortudo ainda que às vezes vire um porco-espinho canino e meus tutores insistam em dizer que tenho idéias de espírito de porco! Tenho tido aulas e mais aulas com a matilha onde estou atualmente. Vejam algumas das minhas performances no http://paodequeijodalua.blogspot.com . Eu faço bonito lá como um autêntico Fefeleche que sou!  Um grande AU AU e AU, bom semestre a todos e ESTUDEM para um dia serem como eu!
Ah! Dra.Adriana Nagasawa: e-mail adnagasawa@bol.com.br Acupuntura veterinária

sábado, 2 de julho de 2011

E QUEM NÃO GOSTA DE PIPOCA? 


Tenho recebido muitos recados perguntando por que não volto para o campus. Uma imagem vale por mais de mil latidos. Pipoca, essa linda loirinha, está ganhando o meu coração peludo. Ah! Vou precisar fazer algumas aulas na Letras para decorar alguns poemas. Preciso fazer bonito e conquistar a mocinha que mora na mesma casa onde estou. Linda, não? Até o Fefelinho se derrete por ela. Me ajudem mandando sugestões de conquista. Ai, o amor! 

sábado, 25 de junho de 2011

EU TAMBÉM FREQUENTEI OS JARDINS DA FILOSOFIA...
AQUELE PRÉDIO DO MEIO!



Vou latir francamente, esse negócio de ter tutor, casinha e dinheiro na caixinha me leva a ossos nunca dantes navegados. Explico: quando morava no campus da USP, dormia no prédio da História-Geografia e as rampas de acesso eram minhas áreas de lazer. Podia circular por debaixo das cadeiras da lanchonete, principalmente depois que o ex proprietário e azedo (qué mala cara tenía lo latino man) se foi, com suas milhares baratinhas, e em seu lugar veio aquela lanchonete móvel, limpinha e com o maior pão de queijo já visto pelos meus olhos e farejados pelo focinhão charmoso deste que vos late.  Comia quando queria, de boca aberta e arrotando ao sabor do vento. Pois bem, tinha a minha filosofia de vida que era tomar sol, buscar comidas gostosas e dormir. Claro que fazia frio, doía a pata, ficava com medo dos trovões e dos fogos de artifício (coisa besta, esses daí), vivia com indigestão, ansiava por carinhos, enfrentava invasores. Tudo tem seu preço, hora para o bem, hora para o mal. Tá certo que sem mais nem menos fiquei machucado em pleno domingo e que fui socorrido e tratado. Também é fato que todos correram para me ajudar e até cama fofinha ganhei, além de toalhas, cobertores, mantas bordadas, sabonetes e o Fefelinho. Sou grato eternamente. E por que tanta conversa? Pra dizer que essa mudança de vida está me tornando um cachorro com certo refinamento. Eu, um fefeleche? Como assim? Refinar quer dizer emagrecer? Não! Mas, estão me colocando dentro de um eixo que logo, em breve, sem demora, vou acabar ficando magrinho e, com isso, refinado, além de super bem-vestido. Contudo, é sobre outro refinamento que estou falando. Trata-se de atitudes. Imaginem que tenho que fazer minhas refeições com muuuuuita calma, comendo caaaaada ração, umaaaaaa por vez. Tudo muito devagaaaaaar. Meus tutores resolveram que a gente só pode comer sentado, tendo o prato bem bonitinho porque os olhos enfeitam a alma dessa forma. E nada de ver a TV porque a notícia desce com a refeição. E tem cada notícia que vira pedras nos rins! Também não se pode ouvir músicas com letras agressivas porque a ração pode chegar nervosa no estômago. E tem coisa pior que uma ração rangendo os dentes? Só pastel de feira depois de alguns dias no lixo.  Em resumo, estou me transformando num novo cachorro, um cão zen! Mas confesso que às vezes escapo do controle e volto a ser um cão zen-vergonha. E o Fefelinho me acompanha! Alguém tem uma empadinha aí?

terça-feira, 21 de junho de 2011


DEU NO JORNAL DO CAMPUS!
QUE ME IMPORTA O NEW YORK TIMES?

Algumas coisas são essenciais na vida do cachorro-galã : a notícia bem dada para o seu público fiel. Vejam abaixo o meu estilo, muito próprio. Será que vou concorrer a algum prêmio jornalístico?

“Marly e eu: a vida do melhor cão da USP”
 – Jornal do Campus, segunda quinzena, abril-2011
                                                                                                                              Marly Spacachieri*

Sou uma figura peluda que ronda os prédios da FFLCH e dorme as noites na História-Geografia desde o fatídico 11 de setembro. Apelidado de Bin Laden, gostei mais de Bim. Desde então me tornei dono do espaço.

Expandi meus domínios para o resto da faculdade. Conquistei os jardins da biblioteca, onde tomo meu banho de sol diário. Perdi amigos coloridos após uma castração que eu não pedi!

Sem perder a pose mantive a ternura no olhar, ainda que me enfiassem vermífugo goela abaixo. Numa atitude ousada, dominei o restaurante da Química, local do bife mais suculento; contudo, jamais desprezei o Bandejão Central, onde meus fãs montaram um sistema de rodízio. Fiz rondas noturnas e rotineiras com as guardas.

Até que em um domingo não andei mais. Uma contusão em uma das patas rompeu meu ligamento. Junto, veio uma lesão do menisco.

No Hospital Veterinário da USP, constataram a necessidade de cirurgia para que eu pudesse voltar a andar. Iniciou-se, então, uma corrida por toda a FFLCH em busca de recursos. Começou com cartazes pedindo a todos que ajudassem na arrecadação dos fundos necessários para minhas consultas, exames, cirurgia, recuperação em clínica e fisioterapia, além de medicamentos e apetrechos caninos. Ufa!

Foi uma semana agitada: desde caixa de coletas na xerox à festa pró-Bim anunciada via Facebook pela Atlética; contribuições espontâneas; doação de sebo; vendas de doces, tudo realizado por voluntários. Teve até depósito de pós-graduando do Rio de Janeiro.

E eis que, em menos de 10 dias, passo de sem dono e sem casinha a um cão com tutores e dinheiro na caixinha! No dia 13 de abril fui operado com sucesso. Direto para a clínica, tirei os pontos e voltei a andar. Agora, mantenho um blog no qual conto a minha vida após a cirurgia.

*Marly Spacachieri colaborou com essa edição do JC. Ela é mestre em história pela FFLCH, criadora do blog e responsável pela campanha em prol do Bim.

Viram? Sou ou não talentosíssimo?
De olho no Prêmio Pulitzercão!!!

domingo, 5 de junho de 2011

E DEVERIA SER BIM NO LUGAR DE OSCAR, NÃO É MESMO?



Boa noite. Primeiro quero dizer da minha emoção em estar aqui, na frente desta tela, falando diretamente com todos aqueles que me elegeram como o melhor cão da USP. Aproveito para agradecer ao apoio dado pela minha equipe de promoção dos meus filmes e que os colocaram no ar. Não sei como expressar a minha gratidão a todos aqueles que me cercaram e trataram da minha imagem com amor e carinho, numa nítida demonstração de competência e profissionalismo. As festas promovidas em minha homenagem, as vendas de bolos, doces, cupcakes, amendoins e dadinhos que foram um sucesso, as faixas clamando o meu nome ... tudo isso... me emociona demais. Até blog eu ganhei. Nunca antes na história deste campus um cachorro foi tão querido. E nem se mostrou mais bonito que euzinho!Que corpo escultural (em formato de cano mas ... escultural e digno do MAC).Por isso tudo acho que posso propor aos dirigentes deste evento internético em mudar o nome da estatueta de Oscar (digam Óscar) para Bim (digam BIM!!! e não se esqueçam das exclamações no final, para dar peso na fala). Um prêmio gordo tem que ser associado a coisas gordas: sanduíches, coxinhas, pastéis, pães de queijo, churrasquinhos e coisas assim, que tão bem represento.
E eu quero informar todos os ganhadores da estatueta canina: a toda a FFLCH composta de alunos, professores, funcionários, prestadores de serviços e agregados; mas também para aquela equipe maravilhosa que fez a minha cirurgia encabeçada pela Dra.Sandra A.Rosner Krusik; uma estatueta para a dra. Adriana, minha acupunturista tão querida; a Renata Garcia, aluna da graduação da História que tem feito as aplicações tããããão gostosas de Reiki neste meu corpo lindo; para a Lorena, a Rosinha, o Fernando, a Andréia e o Diogo que não mediram esforços para aumentar o meu marketing pessoal garantindo guloseimas para todos; para uma fã anônima que deixou uma manta lindíssima que uso para cobrir estes pelos sedosos que cobrem o meu corpo; ao Fefelinho que aguentou e aguenta minhas mordidas; aos órgãos de comunicação na USP: Jornal do Campus (oi Manoela!!!) e Rádio USP, que falaram de e mostraram a minha beleza exterior e interior; para a Ana e a Márcia, das xeroxs, aos meninos e meninas da Atlética que promoveram uma festa e tanto para ajudar nas despesas; no pessoal da ECA que trouxe suas contribuições; para a profa. Raquel Glezer e profa. Leila Hernandez que me cederam um teto enquanto esperava a cirurgia; ao dr. Jorge, da Clínica Pet Shop Master onde fiquei em recuperação; para meus amigos guardas das entradas do prédio da História e Geografia que continuam inconsoláveis pela minha ausência: calma, meninos! Estou por perto! Sempre alerta! Ao pessoal da Farmácia e da Química - saudades dos bifões e das coxinhas servidas no corredor do bandejão. Todos esses e muito mais. Uma lambida especial para o meu tutor: Magno, que até hoje toca jazz e mpb pra que eu durma e sonhe com bifes macios. Uma outra lambida para a minha tutora, a Marly, que não larga aqueles tais de achicunda! Que nome é esse, hein?
Devo ter esquecido alguém! Com certeza! Mas com tantas coisas pra fazer, com a agenda lotada a cada latido ... me perdoem. Voltarei ao assunto e aos agradecimentos. Por hora ... Para vocês todos, de coração peludo .... um BIM.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Fefelinho, o rebelde? Que novidade!!!



Atenção pessoal: estou na área. Eis o Fefelinho tomando a posse deste blog em nome dos direitos dos bichinhos de pelúcia e tecidos em geral. Isso porque um certo focinhudo canino, vulgo Bim, tem se comportado de maneira absurda comigo. Desde que se transformou em celebridade na USP – quiçá no mundo (pelo menos já chegou em Brasília) mostra-se dono de uma sanha de fazer medo em terrorista. Onde já se viu fincar os dentes em meu corpinho cor de rosa como se fosse uma goiaba madura? Onde ele recebeu a autorização para me espancar segurando, com seus dentes, as minhas orelhas? Onde, senhores, ele recebeu o direito de apertar o meu focinho e rodopiá-lo em sua boca lotada de dentes? O filme que foi postado antes deste meu depoimento-denúncia fala mais que milhões de letrinhas. Isso não pode ficar impune. Por isso estou convocando todos os bichinhos de pelúcia e de outros panos que estão sofrendo maus tratos por parte dos dentes de cães e unhas dos gatos para que unidos possamos montar uma frente de resistência. Vamos sair às ruas. Vamos tomar o poder sobre nossos corpos costurados. Vamos ... ops! ... Tem alguém aí me lendo? Tem? TEM? Não? Bim? Você está aí lendo? É? Esses bigodes são seus? Que belezura de cachorro acadêmico! Olha, é tudo brincadeira!!! Quieto! Amigo! Junto! Deita! Ai, ai e ai. Lá vou eu!!! Um rebelde sem pelo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

NA CALÇADA .... A FAMA!

Diretamente do prédio da Hist-Geo da FFLCH ........... a pata do Bim. Momento eternizado pelo nosso herói peludo quando então subiu a rampa da fama, imediatamente após os pedreiros terminarem de cimentá-la!

terça-feira, 3 de maio de 2011

A VISITA DO EX-ABAJUR SEMI-PELADO!


Eu estive lá. Quem perdeu .... perdeu! Euzinho estive lá no prédio da Hist-Geo  no dia 20 de abril. Mostrei aquela depilação ridícula que me fizeram e até cheguei com abajur no pescoço. Tudo isso porque queria ver o povo todo. Claro que fiz cara de drama, um ai e ai, carinha de fome de pão de queijo e bolo da lanchonete. Sentei com cara de dor. Tiraram o abajur!!! Que talento dramático! Penso que tudo isso se deva ao fato de antes de ter seguido para os prédios da FFLCH eu, quando filhote, freqüentei os jardins da EAD, na ECA. Ou será que meu talento vem da minha viralatice? Questões e questões!
De lá pra cá muitas coisas aconteceram. Sai no Jornal do Campus online e depois na edição escrita (número 378 – abril-2011) na coluna Perfil. Minha tutora-mor escreveu uma historinha simpática sobre este monte de pelo que vos fala, mas devo salientar que toda a elaboração saiu da minha cabeça canina.
Depois foram os filmes feitos pelos celulares do meu tutor. Coisa de pobre! Onde já se viu fazer filme deste lindo cachorro com celular? Pelos ossos sagrados dos cães egípcios! Porém, como não tinha outro jeito ... foi esse mesmo. Vocês notaram como saí bem e salvei a fita?
Agora tenho uma surpresa: anotem em suas agendas, façam faixas, coloquem nas rádios e contratem aquele carro de som do sindicato para anunciar que em 4 de maio estarei novamente visitando o prédio da Hist-Geo, antes do almoço. Levarei o Fefelinho comigo. Vou dar entrevistas e autógrafos. Não percam a minha primeira saída pela lei da liberdade vigiada. Sempre de coleira porque não posso correr e nem andar muito. Aceito doces, bolos, bifes e todos os tipos de gostosuras, mas sei que todo mundo vai ler aquele cartaz que pede para não me alimentar! Vou acabar emagrecendo! Tudo pelo sucesso!!!!
Até amanhã.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SAÍ BEM NA FOTO? ROLIÚDI: ME AGUARDE!!!!!


DIÁRIO DO BIM – 16 DE ABRIL DE 2011

Bom, cá estou eu fantasiado de abajur esperando o final de semana. Sei que vai ser uma monotonia e o labrador que mora ao lado confirmou esse prognóstico. Pra quem vive no campus da USP isso é um martírio. Por isso resolvi fazer um flashback de toda a maratona que foi e está sendo o meu problema ortopédico. Tudo começou no domingo 27 de março e se estendeu pelas semanas seguintes. As campanhas foram um sucesso, mas é claro e evidente que isso só ocorreu porque sou um cachorro pra lá de charmoso, lindo, simpático e feliz. Bom, as pessoas ajudaram muito. Vejam as fotos que consegui:

1) CAIXA DE COLETA DO BIM QUE FICOU NA XEROX AQUÁRIO COM A ANA E SUA TURMA E QUE RENDEU MUUUITO, DEIXANDO O BIM QUASE RICO.

2) CAIXAS COM OS LIVROS DOADOS PELA HISTORIADORA CRISTINA SAKABE, A TIA CRIS, PARA O SEBO DO BIM.

3)LORENA ETIQUETANDO OS DOCES QUE FORAM VENDIDOS PELO PRÉDIO DA HIST-GEO.

4) LORENA FAZENDO AS PLACAS DOS PREÇOS DOS LIVROS PARA O SEBO DO BIM.

5)ROSA FAZENDO A FAIXA DO SEBO DO BIM.

6)ROSA, FERNANDO E LORENA, ALUNOS DO PPGH: OS VENDEDORES DO SEBO DO BIM.

7)FEFELINHO, APROVEITANDO A OCASIÃO, USANDO A TOALHA E A MANTA DO BIM.

8)ROSA, FERNANDO E LORENA NO SEBO DO BIM, OFERTANDO OS MUNDIALMENTE CONHECIDOS MARCADORES DO BIM.

9)BIM E O FEFELINHO: JUNTOS FOREVER!

10)CAIXA DE BOLO DO BIM, COM RECEITAS SECRETAS ELABORADAS PELO DIOGO, DA LETRAS. NHAM!NHAM!NHAM! FOI O QUE MAIS SE OUVIU!

11)BIM DORMINDO COM O FEFELINHO.

12)FEFELINHO APROVEITANDO O SONO DO BIM E MOSTRANDO A QUE VEIO!

13)BIM MOSTRANDO AO FEFELINHO QUE REALMENTE MANDA!

TAMPA PUBLICITÁRIA DA CAIXA DO BOLO DO BIM: VENDERAM DEZ BOLOS!!!!

Por isso tudo, me respondam: tem cachorro mais charmoso que eu? Não mesmo!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

E NEM ME FALE DESTA VIZINHANÇA!!!!

DIÁRIO DO BIM - 15 DE ABRIL DE 2011

FALARAM QUE SERIA UM HOTEL CINCO OSSOS!!!!

DIÁRIO DO BIM - 14 DE ABRIL DE 2011
Pois é! Eis-me neste quartinho que não comporta o meu excesso de gostosura! Nem mesmo o Fefelinho fica confortável nele. Saudades dos bons tempos debaixo daquela mesa na sala das professoras! Ai e ai. Estou pensando seriamente em recorrer à justiça dos casos caninos para que me seja permitido usar meu rico dinheirinho para pagar um hotel melhor. Ficar apertado ainda agüento, mas e a comida que servem! Faça-me o favor! O bandejão central é mil vezes melhor. Neste bandejinha não tem nenhuma novidade; sempre o mesmo cardápio. Hora vem uma ração vermelha, hora vem a amarela. Que monotonia. Justamente eu que estou acostumado a ir para o corredor do Crusp, me instalar perto do Central e ficar apenas esperando os pratos com carnes chegarem pelas mãos dos meus fãs. Depois é só esperar a digestão acontecer, fazer um BURP, e cair no sono embalado pelo cheiro das trufas que a tia do corredor vende. Ai e ai. Agora só sinto cheiro de ração para filhotes, xampu para pelos sedosos, remédio para curar cortes, ossos de mentira ... E nada de um pão de queijo quentinho do prédio da História-Geografia. Nada de tortas da tia Rosa e bolos de banana da tia Lorena, na sala I-2. Que tédio! Vou fazer é greve de fome. Isto lá é tratamento que se dê ao mais charmoso vira-lata da FFLCH? Digam com sinceridade: eu mereço isso? Operei a pata e me tiram a comida? Não tá certo isso! HUNF!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

COMO ME TORNEI UM ABAJUR!!!


DIÁRIO DO BIM - 13 DE ABRIL DE 2011
Chegou o dia! A hora ... o minuto ... e finalmente fui pra cirurgia. Quando meu tutor me colocou a coleira e me chamou para descer a rampa, deu um medo danado. Será que tudo iria correr bem? E se a anestesia .... ? E se ....? Mas eu tinha que ir. Dentro do carro, sentado no banco do carona, recebi tantos abraços e beijos que me emocionei. Não demonstrei porque sou um cão sério, mas o Fefelinho que estava ali ao meu lado para me ajudar a disfarçar a emoção e o medo percebeu. Ficou quieto apenas porque é de pano.
- Boa sorte, Bim! – Volte logo, Bim! - quanta gente! Nossa! E eu via o container com tantos pães de queijo! – Ah! Tenho que voltar! – lati baixinho.
E fui para o Hovet segurando o Fefelinho. Não o deixaram entrar na sala de cirurgia. Ele bem que queria ir, mas ficou com meu tutor. Os dois juntos e eu lá ... sozinho e dormindo. Quando acordei .... surpresa! Tinha virado um abajur. E o que é pior: um abajur pelado. Que coisa ridícula. Os veterinários deveriam fazer cursos de moda para cortar os pelos dos cirurgiados caninos. Fazer cortes artísticos, coisas assim. A Fuvest precisa saber disso!
Fui para a casa do meu tutor para me recuperar totalmente dos efeitos da anestesia. Levei o Fefelinho junto porque temos que dormir muito. Faz bem para o pelo ficar macio e brilhante e também para o tempo passar mais depressa. Amanhã vou para a clínica e de lá poderei contar como foi o primeiro dia do resto destes que se seguiram à cirurgia. Vida nova, se os deuses caninos me ajudarem. Mas, quem tem tantos amigos como eu ... tem certeza que tudo será ótimo daqui pra frente!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O DIA "B" DO BIM

DIÁRIO DO BIM - 12 DE ABRIL DE 2011


Pessoal! Ai e ai! O dia se aproxima e aquele pesadelo não me deixa roer meus ossos em paz! Ao bem da verdade ... nem posso roer ossos porque vou entrar no processo pré-operatório que me obriga a jejum de comida e bebida. Justo eu, um cãozinho gordinho e que adora coisas suculentas e engordativas vou ficar na vontade. Bom, para esquecer esse buraco no meu estômago vou relatando os últimos acontecimentos. A campanha foi um sucesso. Recebemos quase R$ 2.200,00. Nossssa! De sem-casinha virei um cachorro rico! E quem vai administrar essa minha fortuna? Tenho alguns amigos cães da FEA que dão conta desse latido. Porém, minha tutora atual é pão dura e colocou tudo num tal banco. Poxa vida! Eu já estava antevendo filés, coxinhas, pernis e franguinhos e me vejo diante daquele prato de ração. Haja! E cá estou eu de novo latindo sobre comidas. Nham!
Latindo sério: vocês todos cooperaram doando dinheiros e esforços para que esse tratamento pudesse continuar. Meus tutores pagaram os exames que eu já tinha feito: Raio X, perfil renal, perfil hepático, sangue completo, além das consultas e exames que estavam pendurados no Hovet desde o início deste ano. Deixei de ser inadimplente! Sou um novo cão! Olho de cima e não tenho medo do Serasa canino. Também compraram algumas coisas ridículas pra euzinho. Uma manta toda enfrescurada e toalhas para eu levar para a tal clínica. Tenho certeza que os cachorros que me virem vão rir. Ah! Vão sim! E amanhã vão me levar para o Hovet e lá pagarão a cirurgia, os medicamentos e parte da estadia na clínica. Isso me apavora. Como vou ficar longe de todos vocês? AUUUUUUUU. Pra diminuir a saudade vou levar o Fefelinho, meu bichinho cor de rosa. Torçam por mim.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O PRIMEIRO LATIDO A GENTE NUNCA ESQUECE


DIÁRIO DO BIM
11 DE ABRIL DE 2011
Olá pessoal. Ainda que cheio de dores, estou muito feliz com o carinho que tenho recebido de todos, principalmente nestes últimos dias. A solidariedade é um remédio e tanto! E não poderia esperar menos dos alunos, professores, funcionários e agregados da FFLCH. Ao mesmo tempo estou com os pelos arrepiados de medo de fazer a tal cirurgia. Imagine se fico mancando? Como é que vou correr atrás dos cachorros forasteiros? Como vou fazer a ronda noturna com os vigias? E o pior: como chegar aos bandejões? Mas do jeito que está não dá. Nada disso! Quero fazer logo essa cirurgia e, depois de tudo, voltar a levantar a minha pata lá e cá. Tenho que me preparar para a próxima festa do Osama que, queiram ou não, é sempre feita em minha homenagem. O quê? Vocês não sabem que cheguei aqui no prédio da Hist-Geo no 11 de setembro de 2001? Ora pois! Fica aqui, por hora, um agradecimento imenso a todos que me ajudaram. Volto a dar notícias em breve.